Trecho
As lagoas e a densa vegetação nos arredores de Ladainha mudam completamente o clima do lugar e este trecho é um dos grandes destaques da rota.
Um conjunto paisagístico de encher os olhos, formado por um charmoso pontilhão, o lago da Usina e a imponente Pedra de Ladainha.
Mapa de Cicloturismo Bahia-Minas
Gráfico do Perfil Altimétrico da Rota de Cicloturismo Bahia-Minas
Ladainha - Poté
Dados do caminho, tipo de pavimento, elevação e inclinação
Ladainha - Poté
Arraste para o lado - ↔️
Dados do Caminho | Tipo de Pavimento (média) | Elevação | Inclinação | ||||
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Extensão | 39 km | Calçamento/Asfalto (Área Urbana) | 15 % | Máxima | 577 metros | Maxima | 14,5% |
Dificuldade | Esforço Moderado | Asfalto (Rodovia) | 15 % | Média | 450 metros | Media | 3,0% |
Tipo de Percurso | Linear | Estrada de Terra | 70 % | Mínima | 402 metros | ||
Trilha | 0 % |
Ladainha - Poté
Para quem quiser fazer alguns roteiros turísticos alternativos na Rota de Cicloturismo Bahia-Minas, o município de Ladainha oferece um grande leque de belezas naturais e culturais.
A cidade possui uma boa estrutura de apoio ao visitante como hotéis, bares e restaurantes. Se quiser continuar pedalando, não tem problema, o percurso da Rota contempla uma boa parte desses atrativos. São rios, córregos, cachoeiras, lagoas, formações rochosas, vegetação, paisagens rurais e, claro, monumentos e vestígios da antiga estrada de ferro Bahia Minas.
A localidade guarda um dos maiores acervos preservados do patrimônio dessa ferrovia, como a estação ferroviária, a oficina de máquinas, o pontilhão de ferro, o túnel, o cinema, entre outros.
Neste percurso, o pedal inicia na Estação Ferroviária inaugurada em 1918. O monumento está bem preservado. Da Estação de Ladainha até a Estação de Valão (Poté) são 39 km em estrada de terra e asfalto. Após iniciar o pedal, seguir pela R. João Soares Alcântara, continuar pela R. Teófilo Otoni, prosseguir pela R. Nerval Figueiredo, percorrendo por 1,7 km até o Pontilhão de Ferro da EFBM.
Este ponto é um dos grandes destaques da Rota, um conjunto paisagístico de encher os olhos, formado pelo charmoso pontilhão, o lago da Usina Wenefredo Portela e a imponente Pedra de Ladainha (formação rochosa - inselberg).
Continuar pedalada pela R. da Usina em trecho urbano até o fim do calçamento/asfalto.
Continuar na estrada de terra por 2 km até o acesso à Cachoeira do Wilson (700 metros até a queda d’água).
Continuar por mais 4,4 km em direção à Estação de Icary.
Este trecho segue margeando o rio Mucuri do Norte, um dos principais afluentes do rio Mucuri e representantes da APA Alto do Mucuri.
A pequena Estação ou Parada de Icary foi inaugurada em 1918 e encontra-se abandonada no antigo leito da Bahia e Minas ou Baiminas (como é chamada pela população local). Pedalando um pouco mais (0,5 km), chega-se a Cachoeira do Icary, uma corredeira com poços para quem quiser se refrescar. Logo à frente, uma bifurcação de acesso a Aldeia Verde MaxaKali.
Continuar por 5 km na estrada principal passando pelos Sítios Bom Jesus, Matinha e Palmeirão, próximos ao povoado de Igrejinha. Seguir em direção por mais 4,6 km até Caporanga.
A comunidade de Caporanga está na divisa de Ladainha com o município de Poté. Abriga a Igrejinha de Santo Antônio de Caporanga e o Bar do Miro, local para abastecer com água e lanche. Um pouco à frente, a antiga Estação de Caporanga inaugurada em 1918 e a Casa do Agente Ferroviário. Seguindo um pouco mais, encontra-se o Pontilhão de Ferro, marcando o limite dos referidos municípios.
O trecho entre as Estações de Caporanga e Sucanga são 12 km em estrada de terra em boas condições de uso, larga e com piso batido. Ao percorrer 5,6 km chega-se à comunidade dos Dezessete, que abriga bares e uma igrejinha. Logo à frente, o caminho é marcado por um muro de pedra no leito da ferrovia desativada e vista para o Rio Mucuri do Sul. Pedalando por mais 2 km observa-se a entrada para a Fazenda N. Sra. de Fátima, de criação de gado e plantio de soja, e a Fazenda Esperança que dedica na recuperação de mulheres.
Mais 3 km adiante chega-se no povoado de Sucanga. Seguir por 0,8 km pela R. João Gomes dos Santos e R. Genipapo até a antiga Estação.
De acordo com os dados históricos, a Estação de Sucanga foi inaugurada em 1927 e conserva suas características originais. O povoado possui bares e mercearias que servem de apoio ao cicloturista. A partir deste ponto a Rota de Cicloturismo desvia- se do leito da Bahia Minas, que está interrompido logo à frente.
Para seguir em direção a Valão (6,8 km), continuar em frente na R. Genipapo, virar à direita na Travessa João C. Souza, ao avistar o campo de futebol virar à esquerda e seguir na R. João Gomes de Souza até o final, tomar à esquerda na R. Poté e continuar em direção à rodovia MG-217.
É necessário o máximo de cuidado ao pedalar na rodovia, utilize sempre o acostamento. Nessa via, atravessar e seguir à esquerda em trecho asfaltado até a Estação de Valão. Logo no início do trecho da rodovia poderá visitar o laticínio e adquirir queijos e o Doce de Leite Melhor de Minas e mais à frente, o queijo artesanal do Sr. Gerino.
Logo então, seguir na MG-217 até o povoado de Valão.
Para quem gosta de pedalar em um trecho um pouco mais radical e escapar do asfalto da rodovia MG-217, entre Sucanga e Valão, há uma possibilidade de percorrer por uma rota alternativa.
O trajeto segue o leito original da antiga ferrovia até a estrada em direção ao povoado de Tabatinga.
Desse ponto em diante, segue em estrada rural passando pelo referido povoado e seguem em direção a Valão.
São 12,5 km de extensão e esforço moderado, como mostra os dados a Figura, adaptado no aplicativo outdooractive.com.
Ladainha - Poté
Grau de Severidade do Meio
Orientação do Percurso
Grau Técnico do Percurso
Grau de Esforço Físico
Ladainha - Poté
Ladainha
Degustação de queijos e café com prosa
Um sítio tipicamente mineiro que produz queijos artesanais é uma das paradas mais marcantes da Rota Bahia-Minas em Ladainha. O Sr. Valdir Gusmão e sua esposa, Juracy, recebem os turistas para um café com prosa e muitas histórias dos tempos da Estrada Ferro, já que ele quando jovem vendia lenha para a Maria Fumaça.
A casa antiga é bem cuidada, e na varanda a degustação de queijos e quitandas é acompanhada de muita conversa boa e “cafezin”.
Atendimento somente com reserva antecipada
Contato: +55 (33) 99996-9042
Endereço: Na Rota Bahia-Minas próximo a antiga parada de Icaray
Poté - Comunidade Sucanga
Na comunidade de Sucanga, que era uma das estações da Estrada de Ferro Bahia Minas, a parada é muito animada na Casa Bar, que oferece cafés, lanches e almoços com sabores caseiros. O atendimento é com reserva antecipada, e pode incluir apresentação musical ou até mesmo o alegre *Arraiá da Amizade, com comidas típicas das festas juninas.
A recepção fica por conta de Taninha, com seu sorriso alegre e simpático. A consulta para informações sobre cardápios pode ser feita através do WhatsApp.
Contato: +55 (33) 99822-6201
Endereço: Rua João Gomes de Souza, n°67
Poté - Comunidade Sucanga
Saia um pouquinho da Rota e vá ao alambique artesanal que está próximo do centro de Poté, e a poucos quilômetros da Bahia Minas. O local recebe visitantes para conhecer a produção e degustar as cachaças da marca. O tour pode ser feito pela manhã ou à tarde, sempre com agendamento antecipado.
Para incluir esta atração no seu roteiro solicite mais informações.
Contato: +55 (33) 98843-5607
Localização: 1,5km do centro da cidade
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Ladainha - MG
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